O texto mostra um tipo de aspecto e postura tomado por alguns professores em sala de aula, o animal que eu usei como comparação foi a cobra, pois a cobra é traiçoeira, assim como a conduta de alguns destes professores, que observo ao longo da minha vida acadêmica.
O
PROFESSOR TRAIÇOEIRO
Este tipo de professor
ainda é bem frequente nas escolas, ele é semelhante a uma serpente. Mas porque
essa comparação? Pois bem, vou definir os pontos principais sobre uma serpente.
A serpente é um réptil peçonhento, que engana, dá o bote e envenena, é fatal
para sua vítima.
Do mesmo jeito é o
professor traiçoeiro, pode parecer normal, transpor sorrisos, parecer simpático,
transmitir o conteúdo de suas aulas aos alunos ou não, mas, para este professor
o foco é a avaliação. É na avaliação
onde mora o perigo, é ai onde ele pode dar o bote e ser fatal para o aluno.
Ele adora utilizar
questões traiçoeiras, questões que podem enganar a maioria dos alunos, e até
mesmo os alunos mais espertos, não importando se o aluno realmente aprendeu ou
não o conteúdo passado em sala, o que realmente importa é como os alunos vão se
sair com suas provas arapucas, neste caso a contribuição para a formação do
aluno é bem reduzida.
É esse tipo de professor
que pode ter em suas turmas um índice elevado de reprovações, pois ele tem o
prazer de tornar suas provas em armadilhas não para provar que o aluno aprendeu
e sim para provar se o aluno realmente consegue escapar da pegadinha na
questão.
WERNECK,
Hamilton. 1942 – Prova, provão, camisa
de força e educação: uma crítica mordaz aos sistemas de avaliação crivada de
humor e propostas/Hamilton Werneck. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
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